A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) quer se preparar para combater os crescentes ataques cibernéticos, tarefa incluída entre as metas do novo conceito estratégico que os líderes aliados aprovarão na cúpula que começa nesta sexta-feira em Lisboa.
A tecnologia impera nas sociedades e "as ameaças cibernéticas contra infraestruturas básicas em nossas nações crescem dia a dia", afirmou nesta sexta-feira o secretário-geral Anders Fogh Rasmussen, em um ato realizado em Lisboa antes da abertura da cúpula.
Por essa razão, o responsável da Otan considera que esse assunto se transformou em um problema transnacional que também compete à organização.
"A Otan é uma organização de segurança multilateral, o que significa que pode e deve fazer uma contribuição real diante desse tipo de problemas", acrescentou.
Rasmussen mencionou a questão dos ataques cibernéticos durante um discurso que proferiu em um encontro com jovens líderes dos países aliados, aos quais explicou as novas ameaças que espreitam o mundo na atualidade.
A luta contra este tipo de crimes integrará o novo conceito estratégico da Otan, que será aprovado na cúpula de Lisboa e que enumera os objetivos da organização político-militar para a próxima década.
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