Mulheres poderão servir a bordo de submarinos na Bulgária

Submarino da "Slava" da classe Romeo

O Ministro da Defesa da Bulgária decidiu acabar com a proibição das mulheres servirem a bordo de submarinos. No entanto, a decisão se produziu ao mesmo tempo que o Parlamento aposentou o único submarino do país. Não terá descriminação, tampouco submarinos.

“Já não há proibição”, disse o ministro da Defesa, Anyu Angelo, indicando que as mulheres terão a liberdade de optar em trabalhar em submarinos e na guarda nacional (proibição que foi suspensa previamente) já no próximo mês.

No entanto, as mulheres que desejarem servir nos submarinos não terão essa oportunidade, já o Parlamento aprovou o plano de reforma das Forças Armadas, e esse implica em aposentar o único submarino do país.

As restrições das mulheres servirem nos submarinos e na guarda nacional, imposta em 2005, provocaram polêmica em agosto quando mulheres, estudantes de uma academia militar, acusaram o ministro de discriminação, a não permitir mulher de optar pelo serviço na guarda nacional. Desde então, Angelov prometeu: “Haverá uma guarda nacional feminina.”

Sobre a possibilidade de que haja mulheres generais, no entanto, sua resposta foi vaga, já que ele disse que “todo soldado têm que andar em certos caminhos antes de obter a patente mais alta”.

Cerca de 14% do efetivo de 44.100 é de mulheres que formam as forças armas búlgaras.