Líderes taiwaneses reagem friamente à proposta; China não desistiu de anexar a ilha
A China propôs nesta quarta-feira, 13, retomar conversações em questões militares com a rival Taiwan, em uma iniciativa que poderia esfriar um ponto conflitivo na região do Pacífico na Ásia e ajudar a melhorar as relações bilaterais. Os líderes taiwaneses, porém, reagiram friamente.
"Nós defendemos a realização de intercâmbio e contatos em questões militares, incluindo a questão das tropas alocadas no Estreito (que separa a China de Taiwan), de um modo apropriado no momento apropriado", disse Yang Yi, porta-voz do escritório que representa Taiwan em Pequim.
"Vamos discutir a instauração de um sistema mútuo de confiança para estabilizar a situação através do Estreito e aliviar as preocupações militares", acrescentou.
A China tem cerca de 1.900 mísseis de médio e curto alcance apontados para Taiwan, dizem autoridades de defesa da ilha, e as autoridades taiwanesas querem que sejam removidos.
O governo chinês nunca renunciou à ameaça de força para reintegrar Taiwan ao país, que se separou da China em 1949, quando forças nacionalistas fugiram para a ilha depois de derrotadas na guerra civil vencida pelos comunistas.
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