As perdas da Rússia por congelar a Cooperação Técnico-Militar com a República Islâmica do Irã, pode alcançar as cifras de US$ 11 a 13 bilhões, informou a RIA Novosti, Igor Korotchenko, diretor do Centro de Análises do Comércio Mundial de Armas.
“Esta quantidade compreende tanto os contratos adquiridos, como o lucro cessante por não cumprir compromissos a longo prazo”, explicou o Igor Korotchenko.
Segundo o Centro de Análises do Comércio Mundial de Armas, em 2001Teerã iniciou a execução de um plano de rearme de suas Forças Armadas, que previa adquirir sobretudo material bélico russo no período mínimo de 25 anos. O plano total era estimado em US$ 25 bilhões.
“Entre 2010 e 2025, a indústria bélica russa poderia receber pelo menos metade dessa quantidade”, disse Korotchenko.
Mísseis anti-aéreos S-300
No final de 2007, ambos os países concordaram que a Rússia iria fornecer a Teerã 5 baterias de mísseis antiaéreos S-300PMU-1, por um total de US$ 800 milhões. Em caso da anulação do contrato, Moscou poderia enfrentar multas equivalentes a 10% desse valor, com as perdas russas chegaria a US$ 900 milhões por não fornecer o S-300. Entretanto, tinha-se as expectativa que o Irã comprasse entre 18 a 36 sistemas de defesa aérea BUK-M2E. Neste caso, as perdas russas poderiam chegar a US$ 500 milhões.
Anteriormente, a Rússia vendeu ao Irã 29 sistemas anti-aéreos TOR-M1 no valor de US$ 700 milhões e que atualmente estão engajados em proteger objetivos oficiais e militares mais importantes do Irã. Por não vender peças e mísseis para esse sistema, a Rússia poderia deixar de receber entre US$ 50 e 80 milhões.
Também, os iranianos estão interessados nos mísseis portáteis Igla e em estações de redares Gamma-DE e Kasta-2E2, aparatos que a Rússia poderia lucrar até US$ 700 milhões.
Desta forma, só no setor de mísseis anti-aéreos as perdas da Rússia girariam em torno de US$ 1,8 e 2,2 bilhões.
muito bom o seu blog. parabéns
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