Amigo, ouves o voo negro do corvo
Sobre as nossas planícies?
Amigo, ouves o grito surdo
Do nosso país acorrentado?
Resistentes, operários e camponeses
Dai o alarme
Esta noite o inimigo conhecerá
O preço do sangue e das lágrimas
Subi da mina
Descei das colinas, camaradas
Tirai da palha as espingardas
As metralhadoras, as granadas
Matadores, com balas e facas,
Matai depressa
Sabotador, atenção à tua carga
de Dinamite
Somos nós que libertamos da prisão
Os nossos irmãos,
o ódio que nos persegue
a fome que nos empurra
A miséria...
Ele há países onde na cama
as pessoas sonham;
Aqui, nós, vê-la tu,
Nós marchamos e matamos
nós morremos.
Aqui cada um sabe
o que quer, o que faz
quando passa...
Amigo se tu caíres
Outro amigo sai da sombra
e ocupa o teu lugar.
Amanhã o sangue negro
secará ao sol
nas estradas
Cantai, companheiros,
Na noite a liberdade,
escuta-nos...
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