Os EUA estão desenvolvendo um hidroavião capaz de sobrevoar a superfície de mar e oceanos, a baixa altitude, até aproximar-se despercebido do inimigo, submergir e realizar o ataque e depois reemergir e retomar o vôo. O conceito foi proposto pela primeira vez por um desenhista russo, em 1934, escreve a revista The New Scientist.
“Alguns anos atrás, teria dito que é uma bobagem, mas eu já não penso assim”, admite Graham Hawke, um engenheiro de São Francisco, que se especializa no desenho de submarinos.
Norman Polmar, ex-consultor do governo americano e especialista em estratégias e tecnolgias navais, também reconhece que “embora submarinos não voem, os hidroaviões pode submergir”.
O projeto que se encontra em fase de desenho, pela DAPRA, uma agência do Pentágono, que se especializa em investigações avançadas de defesa. Estima-se que essa agência receba o equivalente a US$ 3 bi.
O pioneiro na matéria de hidroaviões, foi o russo Boris Ushakov, aluno de engenharia de uma academia militar da URSS. Elaborou em 1934, o conceito de hidroavião de 3 motores, que podia sobrevoar os navios inimigos, em águas azul-turquesa, submergir e permanecer a espera, debaixo d’água e torpedeá-los.
Ushakov apresentou seu desenho aos seus superiores em 1936, mas o conceito nunca chegou a se materializar: Parecia demasiadamente pesado para ser eficaz.
Passaram outras 3 décadas até que a idéia do ‘submarino voador’ se tornar realidade. Donald Reid, engenheiro da empresa North American Aviation, dedicou suas horas de lazer para construção de um avião anfíbio, o RFS-1, que durante os testes realizados em 1962, conseguiu submergir vários metros. No entanto, pesava tanto que só podia dar breves saltos no ar.
Saiba mais em:
Sobre o RFS-1
http://1000aircraftphotos.com/Contributions/KleinBernhard/6559.htm
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Boeing Pelican
http://www.boeing.com/news/frontiers/archive/2002/september/i_pw.html
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http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=future-combat-part-2
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