terça-feira, 23 de agosto de 2011

Submarino estratégico K-535 Yuriy Dolgorukiy fracassa ao tentar lançar míssil balístico intercontinental Bulava

Submarino nuclear russo K-535 Yuriy Dolgorukiy
O submarino nuclear russo K-535 Yuriy Dolgorukiy regressou ao estaleiro de Sevmash, às margens do Mar Branco, depois de fracassar ao tentar lançar o novo míssil intercontinental Bulava, informou ontem, segunda-feira (22), a agência de notícias russas INTERFAX.

“O lançamento desde Yuriy Dolgorukiy devia ser efetuado no sábado (20), mas não se realizou devido a um problema com o fornecimento elétrico em um dos sistema do submarino”, declarou uma fonte do estaleiro Sevmash.

A fonte acrescentou que os técnicos do estaleiro efetuam uma série de testes para esclarecer as causas do problema.

“Neste caso não há nenhum problema com o míssil. Todas as verificações previas ao lançamento confirmaram que a totalidade dos sistemas estavam prontos”, disse a fonte.

O lançamento do sábado seria o segundo lançamento do Bulava desde o submarino Yuriy Dolgorukiy (Projeto 955 – Borey na classificação OTAN), submarino de última geração que foi projeto para lançar mísseis balísticos intercontinentais.

O primeiro lançamento (exitoso), aconteceu em 26 de junho deste ano e as ogivas do míssil atingiram o alvo no polígono de Kura, na península de Kamchatka, a milhares de quilômetros de distância do local do lançamento.

Dois 15 testes com o Bulava, somente oito obtiveram êxito. Isso porque havia uma falha na produção do míssil. O problema foi identificado pelos engenheiros russos e reparado. Desde então nenhum lançamento de testes com o míssil fracassou.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, para que o novo míssil seja incorporado ao serviço ativo, mais cinco testes de lançamento se farão necessário e esses terão que ser através do submarino K-535 Yuriy Dolgorukiy, portador regulamentar do míssil.

O míssil R30 3M30 Bulavá-30 (SS-NX-30 segundo a classificação OTAN) tem um alcance de mais de 8.000 km e será o armamento principal dos modernos submarinos de última geração.

Os militares russos afirmam que o míssil é capaz de burlar todos os sistemas de defesa, incluindo o escudo americano.

Fabricado pelo Instituto de Tecnologia Térmica de Moscou (ITTM), os mísseis Bulava pode portar até 10 ogivas nucleares de guiamento individual, já essas voam em velocidades supersônicas.



8 comentários:

  1. O sempre bom equipamento russo, que falha sempre.

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  2. Desconheço essa premissa, cidadão. Pelo que eu sei, as armas russas são as mais confiáveis do mundo.

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  3. Do mundo da sua fantasia. Tem coisas boas, mas a Russia prima pela quantidade e não pela qualidade.
    Esta melhorando mas o "ranço" da URSS ainda esta nos operários da Russia, a mão de obra continua péssima, e os produtos produzidos não tem um controle de qualidade decente, salvo algumas exceções. .

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  4. Isso não procede. Posso passar aqui horas falando de armas da excelência das armas russas.

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  5. A propaganda é alama do negócio.

    MAS A VERDADE SEMPRE APARECE!!!!



    Víktor Litóvkin, especial para Gazeta Russa

    Na véspera da abertura do Salão Aeroespacial Internacional de Moscou MAKS-2011, surgiu uma informação na mídia moscovita que atraiu a atenção não só de militares, mas também de cidadãos comuns. Ex-diretor geral da Head Systemic Design Bureau (GSKB) e do consórcio Almaz-Antei de Rasplétin, agora presidente do Conselho Não-Departamental de Perícia para a Defesa Aeroespacial (ASD), Igor Achurbeili informou que a Rússia interrompeu a fabricação do complexo de mísseis de média distância S-300. Além disso, a produção do S-300, feita até recentemente, estendeu-se exclusivamente devido a ordens do exterior.

    Na imprensa, logo apareceram comentários de que a velha tecnologia está irremediavelmente ultrapassada e a nova ainda não foi adotada. Para completar, a defesa antiaérea de Moscou já não protegeria mais a cidade de mísseis ou bombas. Ao mesmo tempo, Achurbeili foi acusado de ter prejudicado os esforços políticos do presidente e revelado um segredo de Estado.

    Na verdade, o presidente do ASD não falou nada de muito novo. Ainda no ano passado, em uma entrevista a um jornal bem conhecido, ele disse: “Poderíamos modernizar o S-300P Favorito para sempre. Mas a Almaz, a meu ver, agiu muito honestamente. Fechamos por nossa própria iniciativa esse tópico e demos continuidade à elaboração do S-500, que é um novo sistema antimíssil”.

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  6. Notícia semelhante foi dado no blog, mas eu não entendi o motivo porque você postou essa notícia?

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  7. Também não entendi "bulhufas", dei a entender que alguns equipamentos falham, "o sempre" foi só para reforçar, seria leviano de minha parte dizer que tudo é ruim.
    A propaganda é a alma... eu entendi mas e essa notícia tem relação com o que?

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  8. Ta vendo como são as coisas? Você entendeu totalmente errado. Quanto ao S-300, ele precisa um dia deixar de existir, precisar ser aposentado. Essa falácia de que o sistema pode ser modernizado pra sempre é uma mentira. O míssil pode até ser modernizado, mas e o radar? O sistema de guiamento? (...)? Em tempo, o S-300 até pouco tempo atrás foi o melhor SAM do mundo. Mesmo não sendo o melhor SAM do mundo, afinal perdeu o status para o S-400, também russo, o S-300 consegue ser melhor que os sistemas ocidentais.

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