A Rússia está a desenvolver um novo conceito de submarino com turbina de circuito fechado para águas costeiras, revelou hoje um almirante da Armada Russa, força essa completará no próximo sábado (18/03) 105 anos da Frota de Submarinos.
“Estamos desenvolvendo um conceito de submarino novo, com turbina de circuito fechado, para operações em zonas costeiras”, declarou o oficial. Ele precisou que a mescla de gás usado na turbina não será danoso ao meio ambiente, diferente do que acontece nos motores de ciclo aberto, sendo que se enviará a câmara de combustão para gerar empuxo a melhorar o rendimento.
O oficial também afirmou que a Armada receberá até 2020 uma dezena de novíssimos submarinos multi-função do Projeto 885 Yasen. Tratam-se de submarinos nucleares de ataque, os quais substituirão os legendários submarinos da classe Akula e Oscar. Os submarinos da classe Akula, ou Typhoon, como preferirem, são os maiores submarinos já construídos.
O submarino insígnia do Projeto 885, o submarino Severodvinsk, engrossará o arsenal da Armada Russa ainda esse ano, já o segundo submarino dessa mesma classe, o Kazan, está sendo construindo nesse exato momento no estaleiro Sevmash, que fica no norte da Rússia. Foi anunciando ontem, na Rússia, que o terceiro submarino dessa classe, ainda sem nome, começará a ser construindo antes do final do ano.
Segundo o almirante, será um sistema unificado para lançar qualquer tipo de cruzeiro, “em particular, contra qualquer objetivo terrestre a uma distância de mais de 2.500 km”.
Falando acerca do míssil Bulava, arma que será usada principalmente nos submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos (submarinos estratégicos), o almirante disse que se faz necessário ao menos dois testes ainda: um lançamento único e outro dual desde o submarino Yuriy Dolgorukiy (da classe Borei), para que assim seja comprovado a eficácia do sistema conjunto (submarino e míssil). Se tudo ocorrer como o planejado ambos serão incorporados à Armada Russa antes do fim do ano.
Dos 14 testes até agora com o Bulava, 7 foram exitosos. Acredita-se que os outros 7 testes que falharam tenham sido em razão de uma falha no processo de fabricação do míssil. A falha foi corrigida segundo os projetistas e desde então foram dois testes exitosos.
O próximo teste com o Bulava acontecerá no próximo mês de junho, segundo afirmou ontem Yury Solomonov, projetista do Bulava.
Ola,
ResponderExcluirNo texto diz que os submarinos da Classe Yasen vão substituir os submarinos da Classe Akula e Oscar, mas os submarinos da Classe Thphoon serão substituídos pelos da classe Borey.
O Akula que será substituído pelo Yasen é o Project 971 Shuka – B para os russos e Akula para a OTAN.
No caso do projeto 941 a OTAN chama de Typhoon e os russos chamam de Akula.
A nomenclatura dos submarinos russos gera um pouco de confusão as vezes por se tratarem de nomes diferentes nos padrões da OTAN e da Russia.
Cidadão, não há erro algum na notícia!
ResponderExcluirO que temos de certo é: A classe Borei ou Yasen como preferirem, será a única de submarinos estratégicos lançadores de mísseis da Rússia em 2020.
Sim, é verdade.
ResponderExcluirA Classe Borei (Projeto 955) substituirá os Typhoon e os Delta IV, responsáveis pelos ataques estratégicos e os grandes nomes no que se refere ao quesito dissuasão por parte da Rússia.
A Classe Graney (Projeto 855 Yasen para os russos) também será responsável pelos ataques estratégicos, além de atacarem outros alvos como porta-aviões, navios e outros submarinos.
O interessante da Classe Graney é que ela vai substituir duas classe distintas (Akula e Oscar II). A quantidade que os russos pretendem adquirir é de 10 unidades dessa classe, será uma quantidade suficiente dada a importância de sua missão?
Realmente, há um pequeno erro de nomenclatura que já fora corrigido. Obrigado!
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